Como é o processo de formação de personalidade? Por hereditariamente ou influências do ambiente? Entenda mais sobre o assunto neste artigo da FZ3.

Para ajudar a esclarecer essa questão, vale sabermos sua definição. Para o expert Gordon Allport, personalidade é “a organização dinâmica interna daqueles sistemas psicofísicos do indivíduo que determinam seu ajuste individual ao ambiente”. Segundo Robbins (2010), trata-se da “soma total das maneiras como uma pessoa reage e interage com as demais”. Ou seja, percebe-se nas duas definições que ela é resultante dos dois fatores. A pergunta que sucede é: qual deles então tem mais peso?

A resposta não é simples. No entanto, as pesquisas tendem a corroborar um maior peso da hereditariedade em detrimento da importância do ambiente. Isso é claramente visto na pesquisa da Universidade de Minnesota, na qual foram analisados centenas de gêmeos separados no nascimento e criados em famílias diferentes. O estudo apontou que os pares de gêmeos compartilhavam mais características de personalidade que irmãos criados na mesma família (ROBBINS, 2010)

Robbins traz um caso de impressionar:

“Por exemplo, um par de gêmeos separados havia 39 anos e criados a 70 quilômetros uma da outra dirigiam carros do mesmo modelo e cor. Fumavam sem parar a mesma marca de cigarro, possuíam cachorros com o mesmo nome e costumavam passar férias na mesma praia, a 2,4 mil quilômetros de suas residências, hospedados a poucas quadras um do outro.” (Robbins, 2010, p. 128). Portanto, hereditariedade e o ambiente formam juntas a personalidade, com a ressalva que a herança genética parece ter um peso superior.

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